Crítica dos sons coletivos
Ao ouvir todos os sons da turma, percebi que em geral gostei de sons que apresentaram algum tipo de repetição, talvez porque cria-se uma espécie de compasso dentro do som e é isso que as músicas escutadas no cotidiano apresentam e meus ouvidos estão habituados a elas. Desse modo, gostaria de destacar um som que além de apresentar uma série de repetições, me chamou a atenção por ter criado uma paisagem sonora bem harmônica e com algumas "viradas" dentro da música, o que não soa gratuito e complementa o efeito criado. O som que escolhi foi produzido pelas alunas Maria Clara, Maria Luiza e Yasmin. Ao meu ver, o grupo usou três processos para compor o som, a sobreposição, a junção segmentada de pedaços de outros sons e, como já foi dito, a repetição. Assim, elas conseguiram criar um som dinâmico e fluído. Alguns elementos de destacam dentro do áudio final, que são o cachorro, o ranger da porta, os passos, alguém teclando e um barulho que soa como uma bomba caindo. A repetição desses elementos fez uma marcação na música, o que para mim foi positivo. No entanto, observando o intuito da atividade, que era criar um som abstrato, sem uma representação direta com os sons tragos pelo grupo anteriormente, talvez seja um ponto negativo, já que é bem perceptível cada som e o que ele representa. Na finalização foi usado uma estratégia interessante de repetir o início do som, ou seja, termina como começa.
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