Comentário do texto "Animação Cultural"
A ideia dos objetos terem surgido a partir da interação entre os fenômenos inanimados e animados é um dos pontos que mais me chamam atenção no texto "Animação Cultural". O fato de existirem dois terrenos nos objetos, muitas vezes, não é observado por nós. Como é dito no texto, e a partir de uma breve reflexão do cotidiano, é fácil perceber que realmente temos os objetos como servos e não consideramos as suas diferentes dimensões. Dessa maneira, usamos diversos equipamentos, meios de transporte, móveis de forma banalizada, sem pensar em todas as capacidades deles. Ademais, a forma como o autor coloca certos aparelhos mais modernos como participantes de uma classe mais avançada, nos mostra como, hoje em dia, mesmo de forma sutil e imperceptível, alguns objetos já deixaram de ser somente servos da humanidade e já alcançaram uma vitória no que diz respeito a uma valorização na sociedade.
Além disso, a partir da percepção de outros colegas, é possível observar também um caráter político no texto. Se considerarmos que a mesa redonda se coloca como líder e tenta promover uma revolução, é fácil relacionar o texto com momentos políticos já vividos no mundo. Dessa forma, essa visão completa o que já foi escrito, sobre alguns objetos alcançarem uma igualdade perante os humanos, isto é, já terem iniciado essa revolução.
Contudo, discordo de algumas falas sobre os objetos já serem superiores a humanidade e os humanos serem servos deles. Para mim, isso não acontece, pois os objetos também são dependentes dos humanos para serem completos, no sentido de exercerem suas funções completamente. Desse modo, a relação Homem-Objeto é complementar, e não se pode estabelecer superiores.
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